sábado, 31 de agosto de 2013

Micro e pequenas empresas vão pagar menos por certificados digitais

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio aprovou, na quarta-feira (28), proposta (2647/11) que permite às micro e pequenas empresas pagar menos para utilizar a tecnologia de Certificados Digitais da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil).

Pelo texto, do deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT), o valor cobrado dessas empresas não poderá exceder a 30% do valor especificado para médias e grandes corporações.
De acordo com o relator, deputado Marcelo Matos (PDT-RJ), o custo elevado dessa tecnologia tem impedido sua utilização em larga escala por micro e pequenas empresas.

Ele lembra que os certificados digitais permitem diminuir os gastos com espaço físico de armazenamento de documentos, transporte de material e consumo de itens como papéis, tinta e despesas postais. “Seria, portanto, um instrumento muito útil para as pequenas e micro empresas”, argumenta.
BeneficiadosMatos afirma que a medida irá beneficiar os 3,1 milhões de microempreendedores individuais e as 4,5 milhões de microempresas e empresas de pequeno porte. Ressalta também que, em 2011, o segmento respondia por 99% das empresas privadas, gerava 51,6% dos empregos formais e era responsável pelo pagamento de 39,5% dos salários no País.
O deputado destaca ainda que a certificação digital é a tecnologia que adota mecanismos de segurança, por meio de algoritmos matemáticos, para garantir autenticidade, confidencialidade e integridade às informações eletrônicas.
Ele cita dados do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) segundo os quais nos últimos três anos foram emitidos mais de 5 milhões de certificados no padrão da ICP-Brasil.
Tramitação
O projeto segue para análise conclusiva das comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Mitos que os profissionais de TI precisam derrubar

As peculiaridades do mercado de tecnologia impactaram diretamente nos requisitos para quem atua no setor. Assim, o que se vê hoje é que quem opta pela carreira em TI está sujeito a algumas regras e comportamentos que nem sempre são encontrados em outros departamentos.

A adesão cega a esses comportamentos padrão de TI, no entanto, pode ser bastante prejudicial para os profissionais.
Confira seis mitos a respeito da carreira em tecnologia que precisam ser quebrados, pelo bem do setor:
1 – Trabalhar longas horas é sinônimo de sucesso
Trabalho duro representa um pré-requisito para a maioria das posições de TI, mas isso não é medido em horas no escritório. Uma agenda muito ocupada e extensa pode acabar afetando a produtividade, por conta da exaustão do profissional. Além disso, trabalhar até muito tarde todos os dias pode passar a impressão de que o profissional falha ao gerenciar seu próprio tempo.
Se as horas diárias de trabalho não são suficientes para cumprir com todas as atividades, o profissional precisa conversar com seu supervisor para estudar prioridades de projetos, delegar tarefas ou solicitar mais recursos para a companhia.
2  – Quanto mais certificações, melhor
O mercado é altamente competitivo, razão pela qual alguns profissionais são tentados a buscar cada nova certificação que aparece. Mas essas credenciais só têm valor quando associadas a alguma experiência.
A escolha pelos treinamentos e certificações deve estar de acordo com as atividades de trabalho atuais e aquelas vislumbradas no futuro pelo profissional.
3 –  Especialização acima de tudo
O departamento de TI sempre precisará de especialistas em certas tecnologias, mas ser bem-sucedido no cenário atual requer a habilidade de expandir o escopo de atuação de acordo com as necessidades da empresa.
Com isso, o profissional não pode desperdiçar oportunidades de atuar em projetos ou em áreas que ajudem a ampliar suas competências. Ao demonstrar o comprometimento com a busca de novas habilidades, o profissional ganha mais chances de crescer na companhia.
4 – Agarrar qualquer nova responsabilidade
A atitude do profissional que diz saber fazer de tudo não vai ajudar em nada se ele se responsabilizar por algum trabalho que não pode fazer. Quando alguém se voluntaria para projetos que se estão além das suas habilidades podem criar dores de cabeça para todo o departamento.
Em cada caso, o profissional deve ser perguntar se tem o que é necessário para executar o projeto. Em algumas situações, faz mais sentido ter um papel coadjuvante e aproveitar para ganhar aprendizado.
5 – Sempre buscar promoções
É fácil se deslumbrar com um cargo mais pomposo ou um salário mais alto, mas antes de aceitar uma promoção é bom considerar todos os impactos da mudança, incluindo o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
É interessante ponderar também se haverá tempo de devotar tempo às tarefas profissionais que dão mais prazer. Aceitar um papel com mais responsabilidade só pelo salário ou pelo prestígio pode minar a satisfação e acelerar a morte da carreira.
6 – Acima de tudo, impressionar o chefe
A reputação do profissional de TI é construída com diversas esferas da organização. Assim, quem atua no setor não deve estar preocupado apenas em agradar o superior, mas deve também manter um bom relacionamento com os profissionais de outras áreas de negócio.
O profissional que ajuda seus pares sempre que possível, sem se desgastar demais, está em vantagem, pois ele tem aliados para os próprios projetos em momento difíceis, de prazos apertados. E o chefe gosta mais de prazos cumpridos do que de reverências.
Uma definição resume as dicas: a melhor forma de mostrar à empresa que tem valor é proporcionar resultado. O profissional deve focar nos maiores benefícios que pode trazer ao empregador, sem se preocupar se as pessoas estão enxergando o quão duro você trabalho e o que você alcança. A forma mais interessante de manter a evolução na carreira é deixar um rastro de sucesso consistente.
Fonte: artigo de Dave Willmer para a ComputerWorld

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Cellcrypt é o primeiro app de chamadas criptografadas avaliado pelo governo dos EUA

O Cellcrypt, aplicativo que realiza chamadas de voz e mensagens criptografadas, está sob avaliação da Parceria de Garantia de Informação Nacional (NIAP, na sigla em inglês), uma parceria entre o Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia e a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos.

O objetivo da NIAP é avaliar se produtos de TI estão de acordo com padrões internacionais de segurança. Ela foi criada para tecnologias de alta prioridade de clientes do governo norte-americano.
O Cellcrypt é o primeiro aplicativo a passar pela avaliação de voz sobre IP da NIAP. A versão do app foi desenvolvida para operações de níveis secreto e ultrassecreto dos Estados Unidos, está disponível para dispositivos Android, BlackBerry, iPhone e Nokia e pode ser controlado por sistemas de gerenciamento de dispositivos móveis.
Fonte: Converge

sábado, 3 de agosto de 2013

Softex cria programa de internacionalização para empresas de software e serviços de TI

A Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex) apresentou na última terça-feira, 30, o Programa Internacionalização e Competitividade (Inter-Com) para apoiar empresas dos setores de software e serviços de TI. Desenvolvido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) em 2011, o programa tem como objetivo transformar as empresas brasileiras de tecnologia em players globais.  

De acordo com o coordenador de estratégia de mercado da Apex, Juarez Leal, a meta é estabelecer uma estrutura de internacionalização de empresas exportadoras. “Temos que prestar este apoio, pois uma coisa é fazer a exportação, outra é iniciar uma operação. A internacionalização exige investimento contínuo”, explica. De acordo com o executivo, é fundamental que o empresário que quiser atuar em outros países tenha conhecimento da cadeia de valor internacional. Isso significa conhecer e definir a proposta de valor, que compreende a gestão de stakeholders, talentos e liderança e modelo organizacional.
O programa, que nesta edição levará as empresas a atuarem no mercado dos Estados Unidos, também mostra aos empresários as oportunidades e desafios enfrentados no processo de internacionalização, e inclui depoimentos de representantes de empresas com negócios fora do Brasil. Também são apresentadas as ferramentas de apoio à promoção comercial desenvolvidas pela Apex.
Segundo o presidente da Softex, Ruben Delgado, “atualmente, 30 empresas participam desse projeto. Nossa meta é fazer com que 20 delas abram operações nos Estados Unidos até 2015″. Ainda de acordo com ele, esta é uma boa oportunidade para quem quer ampliar seus negócios. “Agora, estamos dando um passo além da exportação. Chegou o momento de ampliarmos o escopo de nosso trabalho não apenas no incremento das vendas das soluções brasileiras no exterior, mas também na ampliação física de nossas companhias em importantes mercados internacionais”, comenta.
O vice-presidente executivo da entidade, Marcos Mardacaru, explica que o programa foi adequado às necessidades do setor de TI. Para chegar ao formato, a Softex firmou um acordo com a Fundação Dom Cabral, que resultou no desenvolvimento de uma metodologia específica para identificação do grau de maturidade empresarial das organizações, no universo das empresas de software e serviços de TI. “Nosso objetivo é identificar quais companhias já estão maduras o suficiente para planejar o estabelecimento de uma base física em outros países”, destaca.
Fonte: TI Inside

FBI utiliza ferramentas empregadas por hackers para espionar suspeitos

As autoridades policiais dos Estados Unidos estão ampliando o uso de ferramentas empregadas por hackers para obter informações sobre suspeitos. Segundo reportagem do The Wall Street Journal, as agências federais americanas mantêm silêncio sobre o assunto, mas documentos judiciais e entrevistas com pessoas envolvidas nos programas de espionagem forneceram novos detalhes sobre as ferramentas, que incluem spywares (programas espiões) em computadores e em telefones por meio de técnicas geralmente associadas a ataques de hackers.
Pessoas próximas ao FBI (polícia federal americana) disseram ao jornal americano que o uso de ferramentas de hackers com o aval de ordens judiciais cresceu, enquanto agentes procuram acompanhar seus suspeitos por meio de tecnologias da comunicação, incluindo alguns tipos de chat online e ferramentas de criptografia.
O FBI desenvolve ferramentas internas por mais de uma década e compra outras do setor privado, segundo as informações. Com a tecnologia, o FBI é capaz de ativar remotamente microfones em telefones celulares com o sistema operacional Android, do Google, para gravar conversas, relatou um antigo oficial. O mesmo pode ser feito com microfones de laptops sem conhecimento do usuário. O Google não comentou o assunto.
As ferramentas são utilizadas, em sua maioria, em casos de crime organizado, pornografia infantil ou contraterrorismo. Pelo menos desde 2005, o FBI tem usado vírus da internet para reunir endereços da web, lista de programas e outros dados. O FBI utilizou essa ferramenta em 2007 para rastrear uma pessoa que foi condenada por enviar ameaças de bomba por e-mail, em Washington, segundo documentos divulgados em 2011.
A polícia federal americana também “contrata pessoas com habilidades de hackers e compram ferramentas que são capazes de realizar essas tarefas”, disse o oficial ao jornal. O FBI se recusou a comentar o assunto.
As revelações ocorrem após o ex-técnico da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA), Edward Snowden, denunciar a existência do programa de espionagem eletrônica e telefônica Prism, da NSA e do FBI. Ele também revelou que as agências de inteligência americanas coletam dados dos servidores das empresas de internet mais importantes do país. As denúncias reacenderam debates sobre privacidades de dados ao redor do mundo, inclusive no Brasil.
Fonte: TI Inside

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Tribunal de Contas do DF libera pregão do Parque Tecnológico de Brasília

O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) decidiu liberar o pregão do Parque Tecnológico Capital Digital (PTCD), suspenso há quase duas semanas depois de ter detectado falhas no edital da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap). O TCDF publicou em seu site, na semana passada, aceitar os embargos de declaração da Terracap, que informou já ter realizado a abertura das propostas e que os problemas apontados pelo tribunal não comprometeram a análise das empresas participantes em relação à viabilidade do negócio.

Apesar da liberação, o plenário do TCDF determinou que a Terracap e o consórcio Ibero-Americano, vencedor do pregão — formado pela AMCC Telecom, a espanhola Gaia New Tecnologies e a Catedral Construções Civil —, apresentem esclarecimentos, no prazo de 30 dias, sobre as irregularidades apontadas pelo corpo técnico do Tribunal e o Ministério Público, junto ao TCDF. A concorrência, estimada em R$ 1,16 bilhão, foi feita para selecionar a empresa para compor e integrar a Parceria Público-Privada (PPP), na modalidade de concessão patrocinada, pelo prazo de 20 anos.
Dentre as falhas do edital estão a inadequação da modalidade da licitação por meio de Parceria Público-Privada, já que os serviços não serão prestados diretamente ao cidadão; ausência dos cálculos de rentabilidade do parceiro-privado na exploração comercial da área remanescente de 692.865 metros quadrados do total de 958.898 metros quadrados; ausência da aprovação da minuta do edital pelo Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas; e ausência de detalhamento dos custos da infraestrutura tecnológica de responsabilidade do parceiro-privado, o que inviabilizaria uma análise de preços de mercado.
Fonte: TI Inside