sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Participação de cada Sistema Operacional desktop no mercado mundial


A revista MicroMart de fevereiro de 2014 publicou um quadro com o "market share" de cada sistema operacional desktop no mundo (o estudo não inclui os servidores, onde o Linux normalmente tem uma participação maior). Como não separaram por continente, os dados podem estar um pouco distorcidos por conta da China, onde o Windows XP ainda é um "campeão de audiência", graças ao uso de computadores muito defasados.

Eu refiz o quadro original para agrupar os Sistemas Operacionais por fabricante e versão (em ordem decrescente de lançamento):

Desenvolvedores


Para quem desenvolve para Windows é sempre interessante saber qual o percentual de usuários que utiliza cada versão do sistema operacional. Vale a pena desenvolver algo específico para o novíssimo Windows 8? Preciso manter retrocompatibilidade com quais versões do sistema operacional da Microsoft? Ainda tem gente usando a versão desktop do Windows 2000 ou do NT? E o 98 ou o Millenium (Me), ainda são usados?

Começo respondendo a última pergunta: no quadro original o 98 e o Me possuem participação inferior a 0,001% e por isso nem apareceram na planilha que montei acima. Ainda bem!!! Mas eu não esperava ver o 2000 e o NT na lista, já que não se trata da versão server e sim da desktop...

O Windows 8 e 8.1 ainda possuem uma fatia pequena do mercado (menos de 10%) e a construção de aplicações exclusivas para ele, com sua interface "Metro", só é viável economicamente se estiver mirando um nicho de mercado. Até por que descartar 90% dos usuários pode não interessante.

Já o Windows 7 e o Vista, por exemplo, possuem uma série de funcionalidades interessantes que facilitam a vida do desenvolvedor, porém incompatíveis com as versões anteriores.Isso significa que se usar esses recursos no meu aplicativo eles não funcionarão em máquinas que possuem o XP. O que fazer então? Substituir uma função simples do Windows 7 por milhares de linhas de código que funcionem nas versões anteriores? Ou simplesmente ignorar os clientes que não fizeram seus upgrades. Considerando que quase um terço dos computadores mundiais ainda não saíram do Windows XP, é algo que precisa ser bem pensado.

De qualquer modo, com o aumento da produção de sistemas web, que em tese podem ser executados em qualquer versão do Windows, Mac ou Linux, essa discussão pode em breve se tornar inócua...

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Como incluir meu site no Google e como fazer com que ele tenha um melhor resultado nas buscas?


O Google possui uma área que permite a inclusão de endereços para indexação. O link encontra-se abaixo:

http://www.google.com.br/add_url.html

Caso você queira qualificar o modo como seu site é indexado, o sistema de indexação do Google utiliza um conceito que toma como base as referências existentes de um determinado site, ou seja, se você possuir um site, quanto mais páginas possuírem referências(links) para a sua, maior é a tendência de que ela apareça.

Além de referências, o conteúdo publicado em seu site também conta e existem alguns métodos que facilitam a identificação do conteúdo. Entre eles, podemos destacar as palavras-chave e os meta-tags.

Meta-tags são códigos em HTML, ou "palavras-chave" que descrevem para os sistemas de busca o conteúdo que existe em seu site. Observe o exemplo abaixo:

<HTML>
<HEAD>
   <TITLE> NOME DA EMPRESA </TITLE>
   <META NAME="author" CONTENT="CognosTECH Sistemas Contábeis">
   <META NAME="description" CONTENT="Gestor Empresarial CognosTECH">
   <META NAME="keywords" CONTENT="gestão, empresarial, web, nuvem">
</HEAD>
  • author

Utilizada para indicar o autor da página. Normalmente as empresas colocam nomes e endereços neste campo.
  • keywords

Palavras que façam referência ao seu conteúdo. Esta linha não pode ser quebrada pois o código será interpretado com erro e será ignorado. Caso você necessite incluir muitas palavras use mais de uma linha de keywords. Veja o exemplo abaixo:

<meta name="keywords" content="web, contas a pagar, contas a receber">
<meta name="keywords" content="nota fiscal eletrônica, nf-e, estoque, financeiros
">

Separe as palavras com vírgula, e use preferencialmente letras minúsculas.

  • description

Frase que o sistema de busca utilizará como um "resumo" do conteúdo do seu site.

Mas lembre-se que, além das meta-tags, o que realmente vai fazer com que seu site seja acessado é a qualidade, referência, coerencia e atualização do conteúdo publicado.

Seguem abaixo alguns links para inclusão de seu site nos mecanismos do Yahoo e Bing.
Fonte: UOL

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Sped: 5 Novos Documentos a Caminho

Fiscal Nota Fiscal eletrônica (NF-e) 3.10, Nota Fiscal Eletrônica ao Consumidor (NFC-e), Conhecimento de Transporte eletrônico (CT-e) 2.0, Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e) e Manifestação do Destinatário. Além do eSocial e da Escrituração Contábil Fiscal (ECF), estes são os cinco principais documentos fiscais que movimentarão o ambiente corporativo em 2014.
“Cada uma dessas obrigações trará profundas transformações ao país. Para as empresas, demandará mais investimentos em tecnologia da informação e em capacitação de mão de obra. Para os profissionais, significará uma maior procura por treinamentos”, exemplifica Juliano Stedile, especialista em documentos fiscais eletrônicos da Decision IT, ao resumir os impactos presumíveis com as próximas novidades do Sistema Público de Escrituração Digital.

A versão 3.10 do leiaute da Nota Fiscal eletrônica (NF-e), por exemplo, certamente vai simplificar os processos e sistemas de emissão de documentos fiscais eletrônicos das empresas, permitindo ganhos sistêmicos nas organizações. A versão 2.00 da NF-e será desativada em dezembro deste ano, mês em que as empresas já deverão estar totalmente adaptadas.

“O padrão da Nota Fiscal eletrônica proporcionará novas formas de comunicação entre o contribuinte e as secretarias de Fazenda, trazendo consideráveis melhorias de desempenho para ambos. Os emitentes com maior volume de NF-e e/ou NFC-e certamente reduzirão investimentos em infraestrutura decorrentes do crescimento das operações”, explica Stedile.

Outro documento prestes a ser implantado é a Nota Fiscal Eletrônica ao Consumidor (NFC-e). Legislada individualmente pelos Estados, ela flexibiliza a utilização de equipamentos de frente de caixa e reduz os custos com homologação ou aquisição de sistemas homologados por programas do governo (PAF-ECF, SEF etc.).

De acordo com o especialista, 2014 verá a massificação deste projeto, que já conta com a adesão de 11 unidades da federação, com entrada prevista em mais cinco. “Já há obrigatoriedade no Acre, Amazonas e Mato Grosso, mas estados como o Rio Grande do Sul devem aderir ainda este ano.”

Segundo ele, espera-se uma adesão em grande escala das empresas à NFC-e, até mesmo de forma voluntária,devido às suas vantagens estratégicas e competitivas em relação ao atual cupom fiscal.

Em desenvolvimento desde 2006, o Conhecimento de Transporte eletrônico (CT-e) também vai ser fonte de cuidados especiais este ano, ao entrar em sua segunda geração. A versão 2.0 do CT-e exigirá um esforço maior de adaptação das empresas emissoras deste documento, pois traz como novidade a utilização de eventos vinculados ao documento eletrônico.

“O CT-e proporcionará mais controle e segurança no monitoramento do transporte de cargas, seja ele rodoviário, aquaviário, ferroviário ou aéreo. Entre as várias mudanças, destaca-se a emissão de Carta de Correção eletrônica, que passa a ser possível nesta versão do CT-e. A opção de registro multimodal ficará disponível, simplificando a emissão e o controle dos CT-e que acobertam transporte envolvendo mais de um modal de transporte”, comenta o especialista em documentos fiscais eletrônicos da Decision IT.

Obrigatório desde janeiro deste ano para algumas empresas e voltado à carga transportada para operações interestaduais, o Manifesto de Documentos Fiscais eletrônicos (MDF-e), por sua vez, deverá ser utilizado pelos contribuintes do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

“Este projeto deve ganhar muita visibilidade, pois trata de uma obrigação que anteriormente era exclusiva das transportadoras de cargas e que, no meio eletrônico, passou a ser exigida também das empresas que possuem frota própria; arrendada, ou que contratem profissionais autônomos”, esclarece Stedile.

Por fim, as empresas terão de se adaptar à Manifestação do Destinatário,evento do projeto da Nota Fiscal eletrônica que permite ao destinatário da NF-e confirmar a sua participação na operação acobertada pela NF-e emitida para o seu CNPJ. “Este projeto é fundamental para as empresas, pois envolve eventos como ciência/confirmação da operação, operação não realizada (recusa) e desconhecimento da operação”, destaca.

Todas essas mudanças aumentarão a complexidade, mas também a robustez do ambiente do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED). “A comunicação e a relação entre empresas e autoridades tributárias melhorarão sensivelmente nos próximos anos, proporcionando ainda mais segurança fiscal nas operações comerciais”, reforça o especialista da Decision IT.

Fonte: Decision IT