segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Polo de tecnologia, Canadá quer fazer intercâmbio entre suas startups e as brasileiras

Lar do maior polo de tecnologia do mundo, o Vale do Silício, a Califórnia é conhecida como o estado dourado dos EUA. Ansioso para mostrar que também brilha no campo dos bits e bytes, o vizinho Canadá quer entrar na mira das empresas de tecnologia do Brasil com o intuito de levá-las para uma temporada por lá. Na mão contrária, quer trazer suas startups para cá.

Para cumprir a missão, o Consulado Geral do Canadá, em São Paulo, realiza a partir desta segunda-feira (29) o Tech Week, uma semana para discutir o que é que o Canadá tem a oferecer em tecnologia, inovação e empreendedorismo. O Start.up conversou com Todd Barrett, cônsul comercial de Ontário, a província onde fica a capital do país, Ottawa.

A região também abriga o maior ecossistema de inovação canadense, que reúne 7 mil empresas e se espalha para, além da capital, Toronto, Waterloo, Kitchener e Cambridge. Essas três últimas formam a região de Waterloo, o carro chefe do polo.

Não é só BlackBerry

Como em todo cluster de tecnologia que dá certo, a concentração de empresas ocorreu em torno de uma  universidade, a de Waterloo –okay, não é só isso: há ao todo 44 universidades high tec na província. Mas a Universidade de Waterloo, além de ser uma das maiores do mundo em ciência da computação, possui um sistema de valorização da pesquisa em que a tecnologia criada pelos alunos pertence aos alunos, não à instituição.

Isso permite ao estudante que se empenha em desenvolver soluções sair da sala de aula com sua própria tecnologia debaixo do braço. A partir daí, é um pulo para que a ideia vire empresa. Aliás, mais uma empresa, já que Waterloo fechou o ano de 2013 com cerca de 500 empresas de tecnologia. Isso em uma região com pouco mais de 500 mil habitantes. Segundo Barrett, quase um terço da mão de obra é formada por trabalhadores que criaram suas próprias empresas.

Exemplo dessa dinâmica é a OpenText, a maior companhia de software canadense. Nasceu em 1991 de uma tecnologia usada para indexar o dicionário Oxford, desenvolvida pelos professores Frank Tompa e Gaston Gonnet, e o aluno Tim Bray. Mais tarde, a ferramenta deu origem ao primeiro motor de busca do Yahoo. Hoje, o projeto criado para sustentar pesquisas de termos em um dicionário é um negócio bilionário. Apenas no primeiro semestre de 2014, faturou US$ 1,6 bilhão.

Mas também tem a BlackBerry

Contribui também para a dinâmica da inovação a BlackBerry, que tem sede na região (Soube da última? a fabricante de smartphone lançou um celular quadrado, com tela sensível ao toque e teclado). Empresa de tecnologia que mais investe em pesquisa e desenvolvimento em todo o Canadá e maior empregadora do local, a BlackBerry é um celeiro de futuros donos de startups. Para abrigar tanta empresa iniciante, surge um sem número de incubadoras. A Communitech Hub, entidade que auxilia empreendedores e empresas da região, possuia a sua própria, a Hyperdrive, que até já recebeu startups brasileiras.

Já Toronto, a cidade mais populosa do país, com 6,5 milhões de habitantes, concentra o capital financeiro. Os cinco maiores bancos de lá gastam US$ 10 bilhões com tecnologia. Ou seja, tem muito dinheiro para investir, tanto que, em 2011, Ontário só não recebeu mais aportes do que o Vale do Silício na América do Norte –beijos, Nova York. Além do dinheiro, a cidade é um microcosmo da diversidade cultural de todo o Canadá, pois mais da metade da população da cidade não nasceu no país. A capital Ottawa, por sua vez, reúne as empresas de telecomunicações.

É para esse ecossistema que algumas empresas brasileiras irão em outubro, convidadas pelo governo. Não são startups, no entanto. “São grandes e médias com vários anos de mercado e querendo uma oportunidade de internacionalização”, explica Barrett. Os detalhes da parceria serão detalhados nesta segunda. Do Canadá devem vir as startups. “São maduros, mas não são moleques na garagem tentando criar uma solução pra salvar o mundo”, descreve o cônsul.

Uma das empresas que estarão em São Paulo nesta semana já deu o ar da graça aqui no Start.up. É a Bionym, que trabalha em uma tecnologia para substituir as senhas (do e-mail, do cartão de crédito etc) pelos batimentos cardíacos. Será que a ponte aérea São Paulo-Ottawa vinga?

Fonte: G1

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Brasil é o país que mais terceiriza suas áreas contábil e fiscal

De acordo com a mais recente pesquisa da Grant Thornton sobre outsourcing, termo do inglês que significa terceirização de serviços, o Brasil é o país que mais terceiriza suas áreas contábil e fiscal. Dados do estudo mostram que 53% dos executivos brasileiros têm intenção de terceirizar a área contábil, acima da média mundial (40%). A pesquisa foi realizada com 3.300 líderes empresariais, em 45 países.

Na visão dos empresários brasileiros, os principais motivos para recorrer à terceirização são: redução de custos, aumento na eficiência, acesso a profissionais mais especializados e mitigação de riscos para garantir a perenidade da companhia. Segundo Denis Satolo, sócio da Grant Thornton Brasil responsável pela área, existia uma ideia errada de que terceirização significava perda do controle e de eficiência. "Uma notável consequências do outsourcing é a melhora no controle financeiro. As empresas passam a atuar de forma mais segura e protegida contra as sanções da Lei Anticorrupção, em vigor desde janeiro de 2014".

Os departamentos principais alvos de terceirização no Brasil são contábil (78%), fiscal (63%), TI (53%), RH (36%) e serviços financeiros (20%). "Os empresários descobriram que essa é a melhor saída para focar maior energia no negócio ao invés de desperdiça-la em áreas do back-office", afirma Satolo.

Fonte: Portal da Classe Contábil

Falha nos servidores da Sefaz/SP paralisa o sistema de NFe Gratuito do Brasil inteiro

Uma falha nos servidores da Sefaz/SP, em 25/09/2014 paralisou o sistema de NFe de todo o Brasil. Em contato com o call-center da Sefaz/SP foi informado que o problema técnico seria no link de internet que alimenta os servidores da NFe no estado. Não foi informado uma previsão de retorno normal do sistema.

O problema afeta a todos os usuários do Programa Emissor Gratuito de NFe independente do estado do Brasil em que se encontrem.

Pelo fato de ter sido desenvolvido e estar centralizado nos servidores da Sefaz/SP, todos os usuários do Emissor Gratuito são afetados. O problema seria devido a uma tentativa de atualização que é feita sempre que o programa inicia. Se o servidor de SP estiver com problemas ninguém no Brasil todo conseguirá usar o programa devido esta rotina.

Essa falha, entretanto, não afeta as empresas que possuem programa emissor próprio ou contratam o serviço de empresas especializadas. E como a SEFAZ-SP não dá garantia de funcionamento do seu programa, quem o utiliza como única alternativa está impedido de emitir as notas fiscais de sua empresa.

Mais uma situação onde o barato (ou grátis, nesse caso) pode sair muito caro. Esse é um dos motivos pelo qual algumas empresas preferem pagar alguns reais para ter a disposição sistemas com direito a suporte técnico.

Fonte: SisContábil

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Participação dos Sistemas Operacionais e Browsers no mercado brasileiro

A GlobalStats divulgou seu relatório mensal sobre as versões mais utilizadas de sistemas operacionais e browsers. A parte interessante é que agora é possível conhecer os números separados por países.

Os números referem-se aos acessos realizados no mês de agosto/2014 nos mais de 3 milhões de sites monitorados pela empresa e refere-se somente aos acessos realizados via desktops (ficam de fora os servidores, tablets e smartphones).

No quesito sistemas operacionais, não é nenhuma surpresa o Windows ser o campeão quase absoluto, com a versão 7 sendo a mais usada. Os destaques são a pequena redução no uso do XP (provavelmente devido ao fim do suporte oficial por parte da Microsoft) e o aumento da adoção do Windows 8/8.1 (graças provavelmente aos computadores novos que já vem de fábrica com essa versão):
Já nos browsers o campeão é o Chrome, da Google, seguido de longe pelo Internet Explorer, da Micorsoft e pelo Firefox, da Fundação Mozilla. Para alegria dos desenvolvedores web, o famigerado IE 6 é usado por apenas 0,6% dos usuários (isso merece até uma comemoração).

E para quem usa jQuery em seus sites, agora já é possível até migrar para a versão 2.0 (que, no caso do IE, dá suporte apenas as versões 9 e superiores).
Por fim, para quem está preocupado com o tamanho das telas dos usuários dos seus sites, abaixo segue as resoluções mais utilizadas na web tupiniquim:
É interessante notar que se somarmos as resoluções 1366x768 e 1360x768 temos quase 50% dos usuários. E se desenvolver um site com largura de tela mínima de 1280 pixeis ele será visto sem problemas por quase 80% dos internautas...